Conto erótico: Sua vizinha!

                                       Rebeca&Carlos

Me chamo Rebeca, tenho 40 anos, sou solteira, designer de interiores, tenho uma pele clara e um cabelo castanho claro comprido, sou um pouco cheinha, não me encaixo no padrão de beleza imposto pela sociedade e não sou alguém sexy!

Com certeza não sou o tipo de mulher que alguém escolheria sendo que existem outras opções.

Nunca tive um relacionamento sério e os poucos casos que eu tive nunca pretenderam me assumir, acredito que por vergonha, meus encontros eram sempre as escondidas, ou longe de lugares muito cheios para que não soubessem. O fato de ninguém me pedir em namoro fez ser insegura.

Eu me cansei disso e agora estou a um tempo sem me relacionar com ninguém.

Como é que as pessoas dizem?  —Ah! Ficando pra titia. — Rs.

Brincadeiras a parte isso era preocupante.

Eu moro no Rio de Janeiro em um desses belos apartamentos em frente a praia, apesar de ter azar no amor eu tive sorte na vida e sou grata por isso.

Sou sucedida no meu trabalho a ponto de não precisar de absolutamente ninguém! Como de costume ao chegar em casa eu adoro tomar um belo banho e beber um chá quentinho, estava apreciando a vista da minha janela, sempre dá pra ver de lá as ondas do mar se quebrando quando alcançam a areia da praia, ver isso depois de um dia estressante era relaxante!

Eu amava a vista do meu apartamento, estava olhando justamente pro mar quando eu fui surpreendida com batidas na porta.

Toc toc*

Fiquei pensando.

Quem seria essa hora da noite?

(Porteiro do prédio não me interfonou)

Era por volta das 20:30 e eu não costumo receber visitas, receosa abri espiando pela fresta da porta e me deparei com um moreno bonito e bem vestido, seu tom de pele realçava seus olhos verdes e ele aparentava ser mais jovem do que eu, tipo uns 15 anos.

O seu corpo atlético logo me chamou a atenção, ele parecia ser o tipo de homem que poderia ter qualquer mulher que ele quisesse. Qualquer uma mesmo! Ele namoraria facilmente até mesmo uma modelo.

Fiquei intrigada. 

O que esse homem bonito estaria fazendo parado na minha porta, será que ele estava perdido ou errou de apartamento?

Com a porta entreaberta pergunto desconfiada.

— Sim?

Ele fala todo sorridente:

— Boa noite! — Tudo bem?

— Desculpe te incomodar.  Sou seu novo vizinho, me mudei hoje pro seu andar.

— Prazer eu sou o Carlos. — falava ele com um sorriso que iluminava o seu rosto. 

Além de lindo ele era simpático, eu relaxei com o seu tom de voz amigável.

 Ah, sim... Carlos.

— Você me assustou! Rs. — Falo escondendo o meu corpo atrás da porta, estava com vergonha da minha roupa até porque eu não esperava visita uma hora dessas né! 

Eu já estava de pijama, um vestidinho branco de cetim que tinha uma fenda enorme que deixava a minha coxa toda amostra, minha camisola colada revelava os meus quadris largos, poderia se dizer que eu estava praticamente usando nada, eu gostava de ficar à-vontade em casa, estava sem sutiã e por baixo da minha roupa eu estava usando só uma calcinha fina que fazia parte do meu conjunto.

Eu coro envergonhada com a possibilidade dele me ver vestida assim.

— Seja bem-vindo. — Sou a Rebeca.  Está... tudo bem? — gaguejo um pouco.

Carlos passa a mão em seus cabelos rindo:

 Sim, está, sabe... é que eu pedi a minha janta por aplicativo e as minhas coisas ainda não chegaram, quando a comida chegou eu me dei conta que eu não tenho colher pra comer. — Acredita? — Rs.

— Você poderia fazer a gentileza de me empresta um? —  Se não for te incomodar é claro! — Prometo te devolver. — Desculpas se eu te se assustei.

 Claro que empresto. — falo admirada em como ele era tão lindo.

 — Mudar é sempre difícil né? — pergunto.

Carlos concorda.

— É verdade, mudar é sempre ruim.

— Você está salvando o meu jantar Rebeca. — Rs. 

— Fico contente em ter me mudado pra um lugar que eu tenho uma vizinha simpática e linda igual a você. — Eu não pude deixar de reparar na sua beleza, — Desculpe! — dizia ele.

Ele não poderia estar falando sério! Ainda mais um homem bonito como ele. — Eu bufo de raiva do seu comentário. Aposto que ele me disse isso apenas por gentileza e não como um elogio de verdade.

Imediatamente eu fecho a minha cara, demostrando pra ele o meu descontentamento com o seu comentário, eu não conseguia disfarçar a minha irritação eu discordava dele. Eu? Linda? Aonde?

Eu era designer de interiores e precisar ver beleza em tudo, mais eu não conseguia ver nada que eu gostasse em mim. Eu era tão insegura. Eu sei que eu já disse isso, mais eu sou muito insegura mesmo!

Eu sou alguém tão quebrada a ponto de achar que ninguém se interessaria por mim, que eu pudesse despertar realmente o interesse em alguém, pra mim isso não fazia sentido.

No fim eu resolvi apenas ignorar o "elogio" dele.

—  Um minuto. — Eu vou buscar o seu talher. — digo me virando pra ir pra cozinha.

— Eu gelo. — Quando acabei me dando conta que o Carlos estava me vendo o tempo inteiro pelo espelho atrás de mim, eu tinha redecorado o meu hall de entrada recentemente com uma pegada mais moderna e coloquei um espelho enorme na parede e eu tinha me esquecido completamente dele. Que droga!

Eu fico parada no meio do caminho conversando comigo mesma. — Putz! —  Ele estava me vendo?

— Ele estava conversando comigo e me vendo? — Ai, que vergonha! —  Eu coro. 

Carlos realmente conseguia me ver pelo espelho. Ele via a minha camisola curta, além os meus cabelos que ainda estavam levemente molhados pelo banho que eu tinha praticamente acabado de tomar.

Ai! Que vergonha.—  Se vergonha matasse gente. Eu juro pra vocês que eu teria morrido.

Aposto que ele percebeu o meu nervosismo ao conversar com ele, afinal eu tinha cruzado as minhas pernas atrás da porta e estava roçando elas uma na outra de tanto nervoso! — a culpa é da beleza dele que me intimidava.

Eu estava escondida atrás da porta atoa! Sendo que ele conseguia me ver o tempo inteiro desde que abri aquela porta. 

— Ai, ai! — Que idiota.

Eu estava lá parada surtando quando o Carlos vai entra pela porta que eu tinha deixado entreaberta.

— Posso entrar?  Licença... 

Eu balanço a minha cabeça assentindo que sim.

(Já que entrou né!).

Carlos entra me olhando de cima a baixo! Me olhando inteirinha com aqueles seus olhos verdes penetrantes. Eu juro! Parecia até que ele conseguia me ver nua por baixo da minha camisola pela forma que ele estava me olhando e ele parecia estar totalmente à-vontade fazendo isso, mais eu não estava, eu estava incomodada com ele me olhando, eu já não sou bonita e desarrumada na presença dele que era um gatinho era trágico!!! Eu não estava usando sequer um batonzinho, eu estava toda natural igual Deus me mandou pra esse mundo, isso era triste, meu vizinho acabou me conhecendo assim? — suspiro tentando arrumar um pouco mais a minha camisola.

Não consegui sustentar o olhar dele em mim, eu não conseguia olhar pra ele de volta, eu tremia de nervoso por dentro, eu só queria fugir dali,  então eu sai de lá igual a um furacão em direção a sala, tentando sair do campo de visão do Carlos, enquanto eu caminhava apressadamente em direção a minha sala eu podia sentir o o olhar queimando nas minhas costas.

Eu me esforcei para tentar manter pelo menos os bons modos ao sair.

— Entra Carlos. —  Fica à vontade.

— Posso mesmo? — Não te incomodo? — perguntava ele.

— Não, incomoda não. — De modo algum! — eu digo.

(Obviamente era mentira)

Eu estava incomodada com ele sim!!! — Carlos havia invadido a minha zona de conforto.

Carlos vai entrando e me seguindo pela casa com os seus olhos ainda em mim, seu olhar ficava um pouco divido, sem saber se olhava pra mim ou em sua volta a minha casa chamava atenção pela sua decoração fora do convencional. No fim a decoração da minha casa perdeu, Carlos não conseguia parar olhar pra minha bunda grande e de como ela subia e descia roçando contra o tecido da minha camisola, conforme eu caminhava.

Carlos diz pausadamente.

— Hmm, — tão linda... 

— Realmente... — Bela...

— A sua casa, Rebeca. 

Eu agradeço mesmo sentido uma certa ambivalência em seu comentário.

Carlos definitivamente não era um homem que economizava em elogios. — Ele continuava.

— Parabéns pela sua casa. — Queria ter um bom gosto assim!

Agradeço dizendo que sou designer de interiores e nas horas vagas eu gosto de ser decoradora. — Rs

Carlos acaba soltando mais um elogio:

— Nossa. — Sério? — Que legal! — Seu trabalho é ótimo. — Definitivamente você está na profissão certa.

—  Obrigado. — Você é do Rio de janeiro mesmo? — pergunto.

— Sou natural Bahia me mudei pra cá a trabalho. — responde ele.

— Ah, que legal. Espero que goste daqui. — Você realmente não precisa de mais nada? — Aceita um copo de água? — ofereço.

— Não precisa. — Eu já te incomodei o suficiente. — Não quero te incomodar. — diz ele.

— Mais eu insisto! — Incomodo algum! —  Tudo bem então — dizia ele concordando com a cabeça.

Quando estou voltando pra sala Carlos ao se sentar no meu sofá acabou derrubando o controle da minha TV no chão.

— Desculpe. — disse ele se preparando pra levantar.

— Não se preocupe. — Pode deixar. — Eu pego. — falo entregando o copo de água pra ele.

Eu me abaixo pra pegar me esquecendo da minha camisola curta, conforme eu ia me abaixando a minha camisola ia lentamente e revelando o pedaço da poupa da minha bunda e a cor da minha calcinha. 

Carlos não pode evitar de ficar excitado vendo a minha camisola subindo, o seu se endurecia juntamente conforme ela subia revelando o meu traseiro! Ele ficou mais excitado ainda quando ele conseguiu ver o resto da minha calcinha que estava enfiada dentro no meu rego, toda apertadinha.

Pegando o controle eu me sento ao lado de Carlos no sofá, puxando o meu vestido pra baixo tentando cobrir um pouco mais as minhas pernas.

— Sabe... — Rebeca. — Ele começou falar com sua voz suave, mas séria. — Eu andei te observando. É impressão minha ou você não gosta que te elogiem? Parece que você fica desconfortável com cada elogio que eu te faço. — Desculpe se estiver sendo indelicado.

Senti meu rosto esquentar ele percebeu que eu não gostei do elogio que ele me fez antes. — Abaixei os meus olhos com vergonha.

— É que... — Gaguejei. 

— Eu realmente não gosto. Não acredito nas suas palavras. —  Desculpe. — Falo de uma vez só. 

Carlos franziu a testa, parecendo confuso.

— Rebeca, pois eu discordo completamente de você. 

— Desde que te vi, eu te achei linda,  seu cabelo, seu sorriso, seu jeito...

—Tudo em você é encantador.

Olhei pra ele surpresa, pois eu sentia sinceridade na sua voz.

Porém a insegurança que eu sentia ainda falava mais alto.

— Não acredito. — Falei, balançando a cabeça.

— Você só está sendo gentil Carlos, eu não sou nada disso que você está dizendo.

— Sério? — ele coloca o copo de água encima da mesinha de apoio e se inclina pra frente se aproximando de mim com aqueles seus olhos verdes penetrantes.

— Eu não estou sendo apenas gentil Rebeca. — afirma ele. — Eu estou te falando a verdade!

— Você tem uma beleza única, desde que te vi, não consegui tirar os meus olhos de você, eu não parava de pensar em como você é linda.

Senti meu coração bater mais rápido, ninguém nunca havia falado comigo assim. 

— Eu duvido! — Tentei argumentar quando ele me interrompe.

— Rebeca, confie em mim. Você é muito bonita. Não deixe ninguém, nem mesmo você, dizer o contrário. — diz ele pondo a sua mão sobre a minha.

Meus olhos se encherem de lágrimas, pela primeira vez, senti uma pequena centelha de esperança surgindo em mim,  acreditando que talvez, só talvez, eu pudesse ser vista como alguém que pudesse ser desejada.

Ainda assim por mais que eu quisesse acreditar eu não conseguia! — Comecei a questionar.

—Mas, Carlos..., isso não é verdade, olha pra mim eu sou... —  ele me interrompe pegando firmemente a minha mão a levando por cima da sua calça.

— E nisso você acredita Rebeca? —  Meus olhos se arregalaram e meu coração disparou quando a minha mão tocou o seu membro totalmente duro. Eu estava chocada e incrédula.

Porém, esse argumento dele eu não consegui refutar!

 — Deixe-me eu te mostrar como você me deixa Rebeca. —  Eu só quero te provar que o eu digo é a verdade. — ele falava isso pressionando ainda minha mão contra o seu pau que agora eu sentia latejar entre os meus dedos.

— Desde que te vi, meu corpo não para de desejar o seu. — continuou dizendo ele. — Você é tão atraente...—  ele dizia isso pegando a minha outra mão e beijando o seu dorso.

Eu estava chocada em ouvir essas palavras. Incrédula com tudo, a minha mente ainda estava tentando processar tudo que ele tinha me dito.

— Venha, Rebeca. —  disse ele me puxando gentilmente do sofá até o hall de entrada. 

— Preciso te mostrar algo. — Paramos em frente ao espelho com o Carlos se posicionando atrás de mim de forma que eu podia sentir o calor do seu corpo bem próximo ao meu, eu sentia a sua presença dominante atrás de mim. 

— Olhe para si, Rebeca. — sussurrou ele em meu ouvido. — Quero que você veja o que eu vejo.  — A  respiração dele na minha orelha me provocava arrepios.

Olhando pra frente os seus olhos encontraram o meu no reflexo do espelho. Eu tinha um olhar cheio de insegurança, mas Carlos tinha um olhar de puro desejo e admiração.

— Você é linda, Rebeca. — Ele dizia, com a voz firme e sincera.

— Veja a sua pele, o seu cabelo, as suas curvas. Cada detalhe seu é perfeito. — Ele falava deslizando sua mão das minhas bochechas em direção ao meu corpo. — o seu toque era delicioso. 

Ele começou a repetir pra mim várias vezes tentando fazer com que eu entendesse. — Você é linda, Rebeca. — dizia dando um beijo em meu ombro. — Você é gostosa Rebeca. — Você é toda maravilhosa. — Dizia ele entre um beijo e outro abaixando a alça da minha camisola.

Eu me sentia vulnerável e exposta de uma forma que nunca tinha sentido antes. 

Mais Carlos continuava abaixando a minha roupa com os seus sussurro hipnóticos.

— Desde que te vi, meu corpo não para de desejar o seu. — Você é tão linda, Rebeca. —  dizia ele.

A minha camisola foi deslizando até cair e ficar presa na minha cintura. 

Quando os meus seios ficaram descobertos, eu tentei desviar o meu olhar do espelho, mas Carlos me segurou pelo queixo delicadamente, forçando-me a manter os olhos fixos em meu reflexo.

— Quero que veja o que eu vejo. — Ele insistiu.

— Você é toda linda, Rebeca. —  Veja, olhe!

— Mais linda que isso, só eu com você. — dizia ela enchendo as suas mãos com  os meus peitos.

— Veja, mais linda que isso só você contra os meus lábios, contra a minha língua. — Ah, se você soubesse como eu estou louco querendo saborear você. — ele confessava pra mim.

— Eu quero te ver derretendo na minha boca Rebeca, eu ainda vou te fazer suspirar de prazer. 

Meu coração batia descompassado, e eu sentia o meu corpo respondendo às suas palavras.

Carlos apertou a minha cintura me puxando mais pra perto dele de forma que agora eu sentia o seu pau duro espetando as minhas costas.

— Quero que entenda, Rebeca. — sussurrava ele cheio de tesão. — Você é linda e pode dar prazer. O seu corpo, ele mexe comigo, e agora você sabe disso. 

—  Você consegue sentir não consegue?  —  Agora você sabe como eu me sinto de verdade. — Não sabe?

— Eu não conseguia responder absolutamente nada. — Ele sabia que eu ainda não acreditava.

— Enquanto você não admitir que o que eu  te disse é verdade, eu não vou tocar você. — Ele declarou irritado com o seu olhar fixo no meu.

Carlos colocou a sua mão por cima da minha e foi arrastando ela até a minha mão entrar por dentro da minha calcinha.

— Quero que se toque para mim. — dizia ele  — suas palavras soavam como uma ordem.

Ainda insegura, mas sentindo uma pequena faísca de confiança eu comecei a me tocar lentamente, fechando os meus olhos para me concentrar nas sensações que eu sentia mas, Carlos segura a minha mão me fazendo parar.

— Não, Rebeca. — Ele disse, com uma voz firme. — Eu quero que você olhe.

Abri os meus olhos novamente e me forcei a encarar o meu reflexo no espelho, com o Carlo atrás de mim com aqueles olhos verdes desconcertantes fazendo questão que eu visse o mesmo que ele.

Eu sabia que não havia como escapar daquele momento,  eu precisava aceitar o desejo que ele sentia por mim e eu precisava me entregar para entender quem eu realmente era, Carlos tinha começado a desfazer as barreiras que eu tinha construído ao longo dos anos, então uma pequena parte minha começou a acreditar que eu era digna de sentir prazer, de ser desejada.

Mesmo com receio e medo, eu comecei a obedece-lo, e eu comecei a me masturbar com a mão de Carlos sobre a minha guiando a velocidade, eu continuei me tocando mesmo sabendo que ele assistia atentamente pelo espelho, com os seus olhos fixos em mim, e os meus olhos fixos nos dele, eu podia ver o desejo por mim o que fazia meu coração bater ainda mais rápido.

— Isso, Rebeca. — dizia ele com uma voz carregada de tesão.

— Você está começando a entender... —  ele me incentivava, me ajudando ainda mais deslizar as minhas mãos pela minha buceta, eu vibrava sentindo sensações que eu nunca tinha sentido antes, o meu  prazer era tanto que eu não pude evitar eu comecei a soltar pequenos gemidos que escapavam entre os meus lábios.

Eu estava gostando tanto que a minha buceta começou a ficar molhada, melando os meus dedos e os dedos do Carlos. Quando seus dedos ficaram encharcados eu pude ver a satisfação em seu rosto.

— Você é linda. — Ele murmurou, sem seus olhos nunca deixavam os meus no espelho.

— Seu corpo é feito para dar e receber prazer Rebeca. — Eu estava começando a acreditar nele, ele estava me ajudando a descobrir uma parte de mim que eu tinha escondido por tanto tempo.

O desejo dele por mim era algo inegável, era verdadeiro, e a maneira como ele me olhava fazia eu me sentir desejada como nunca eu tinha me sentindo antes. 

Carlos olhava para mim, observando cada movimento meu, cada suspiro e gemido com uma intensidade que fazia o meu corpo estremecer, as suas mãos envolta da minha guiando os meus toques. Era extremamente delicioso.

— Rebeca.  — Você é linda. — Quero que diga isso em voz alta.  — Diga pra mim que o que eu te disse é verdade.

A minha insegurança ainda estava presente, mas Carlos me dava coragem, eu sabia que ele falava sério, que ele não iria me tocar até que eu aceitasse suas palavras, até que eu acreditasse no que ele me dizia, até eu me sentir digna de ser tocada por ele.

Eu sabia que precisava fazer isso claro, mais não por ele, por mim.

— Eu... — comecei, com a voz trêmula. — Eu sou linda.

Carlos sorriu, orgulhoso. Ele assentiu levemente, incentivando-me a continuar.

— Diga de novo, Rebeca. — Repita. — ele pediu.

Respirei fundo, me olhando no espelho.

— Eu sou linda. — Repeti, mais confiante. —  Carlos sorria satisfeito.

— Veja, Rebeca. — Disse ele ajoelhado na minha frente começando a beijar o pé, subindo pelas minhas pernas lentamente até a minha coxa. Seus beijos eram suaves e cada toque dos lábios dele na minha pele me fazia arrepiar. Ele queria que eu visse isso, que eu sentisse e acreditasse na minha própria beleza.

— VOCÊ É TODA LINDA! — Murmurava ele contra minha pele. — Você é alguém desejável, Rebeca. — Eu quero você. — dizia ele subindo ainda mais seus beijos roçando a sua boca contra a minha virilha.

Essa proximidade dele me deixou tonta, meu corpo inteiro tremia de desejo, minha respiração começou a ficar entrecortada, a intensidade das palavras dele me deixavam sem ar, eu quase desmoronei.

Quando Carlos continuou subindo sua boca e abocanhou a minha buceta por cima da calcinha, minhas pernas cederam, eu quase cai, mas ele me segurou firme me mantendo em pé, determinado ele começou a puxar minha calcinha com a boca pra baixo me deixando exposta, enquanto me olhava cheio de desejo, admirando a minha buceta lisinha que estava depilada (nesse momento eu agradeci por ter tomado aquele banho mais cedo, rs.)

Com a boca entre minhas pernas ele sussurrava tudo o que pretendia fazer comigo.

— Quero sentir o gosto da sua buceta na minha língua. — Eu e ela queremos saborear você. — Sem pressa nenhuma, Rebeca. 

— Eu vou te pegar, te chupar, e te morder. — Posso? — Eu quero te dar prazer, mas eu também quero que você entenda que você também está me dando prazer. — Você é um mulherão da porra Rebeca. 

Eu estava paralisada por suas palavras que penetravam meu subconsciente.

Carlos sem cerimônia nenhuma me toca, ele leva seus dedos na minha buceta me abrindo suavemente, nessa hora eu senti uma onda de prazer percorrer a minha espinha, vendo ele me abrir pelo reflexo do espelho e admirando os meus lábios rosados antes de se aproximar e passar a sua língua quente neles, percorrendo lentamente toda extensão da minha buceta, limpando a excitação que ele tinha me provocado.

Ele fazia isso e saboreava o meu gosto quando ele caiu de boca e começou a me chupar com vontade, cada lambida dele me deixava louca, a forma que ele beijava a minha intimidade me levava a um patamar de prazer altíssimo. Eu estava completamente subjugada, não conseguia desviar o olhar, hipnotizada pela visão dele me devorando.

— Você é toda gostosa, Rebeca. — Dizia ele entre lambidas. — eu havia me derretido na boca dele  e suspirava de prazer, aceitando que eu era digna de sentir prazer, de ser desejada. Eu acreditava em cada palavra que ele me disse e a forma com que Carlos tocava no meu corpo fazia eu acreditar nele.

Ai, de mim se me atrevesse a desviar o olhar, ele resmungava suavemente contra minha buceta, exigindo minha atenção, então eu o obedecia, meus ficaram fixos na nossa imagem no espelho, vendo e sentindo todo o prazer que ele me proporcionava. 

Carlos continuava me lambendo e me chupando com vontade, ele praticamente mastigava a minha buceta com a sua boca, ele mordia levemente os meus lábios e ia puxando, outras vezes ele me abria ainda mais com seus dedos e penetrava bem fundo em mim com a sua língua, o que me fazia gemer.

Eu sentia tanto prazer, que eu nem percebi que eu tinha levado as minhas mãos segurando os cabelos do Carlos e estava esfregando a cara dele ainda mais entre as minhas pernas, eu sentia tanto prazer, que eu estava sentando na cara dele e rebolando.

— Isso vizinha.  — Me incentivava ele adorando me ver se contorcendo e suspirando de prazer. 

Carlos ficou assim, entre as minhas pernas até sentir o meu gozo encher a sua boca, ele só parou quando sentiu novamente as minhas pernas falharem e quando isso aconteceu ele parecia estar totalmente satisfeito, ela foi se levantando beijando meu corpo de baixo pra cima, explorando cada parte dele, até abocanhar meus seios e o morder de leve, ele arrastou sua boca pelo meu corpo até a sua boca completamente melada encontrar a minha em um beijo quente.

Ele era tão gostoso. Carlos havia me beijado todinha. Cada pedacinho do meu corpo.

Que sorte a minha eu ter um vizinho assim, que era bom com as palavras e principalmente com a boca.  — Rs

— Você nunca mais vai duvidar quando alguém te falar que você é gostosa. — dizia ele se posicionando atrás de mim, me empurrando contra o espelho, me deixando de bumbum empinado. 

Ele me segurava firmemente pelo pescoço me forçando a olhar pra ele, enquanto a sua outra mão ia abaixando apressadamente a sua calça e sem cerimônia nenhuma ele socando faminto na minha buceta, baixo pra cima em mim.

A minha buceta estava toda gozada, eu estava tão melada que naturalmente ela foi engolindo o pau dele. 

Ele me fodia me olhando nos olhos, ele segurava o meu rosto de forma que ainda ficasse virado pra ele.

— Olha eu te fodendo gostoso sua gostosa.  — Dizia ele metendo com forte dentro de mim. 

— Você ainda tem dúvida Rebeca?  — Você ainda dúvida? — Questionava ele. — dando tapas na minha bunda como se tivesse me punindo.

— Eu juro que vou gozar dentro de você.  — vou gozar bem gostoso se você me responder. — dizia ele passando a sua língua nos meus lábios.

Eu sentia o meu gozo chegar pela segunda quando eu ouvi suas palavras. 

—  Sim. —  Eu acredito. —  Em você. —  eu disse ofegante.

Assim que eu terminei de falar em voz alta que finalmente eu acreditava nele, eu senti o seu pau latejando dentro de mim, jorrando seu leitinho quente que ia me preenchendo, enquanto eu gemia alto gozando novamente, juntinho com ele.

— Que delícia vizinha. — dizia ele ainda me segurando e beijando a minha boca.

— Delícia você! — eu respondi praticamente sem palavras ainda ofegante.

Depois disso o Carlos quase acabou saindo do meu apartamento e esquecendo o talher que ele tinha vindo buscar — Rs.

Se bem que ele tinha acabado de jantar uma outra coisa. — Rs 

E eu já estava quase perguntando se ele não me aceitaria de sobremesa. — Rs. 

— Ei! Seu talher. — eu disse pegando e entregando na mão dele na saída.

Eu estava com esperança que eu fosse ver ele de novo, até porque ele tinha prometido que iria me devolver.

Ele agradeceu falando.

— Adorei conhecer você. — Você é um amor. — Deve ter muito homem te querendo Rebeca.

Acredita que ele teve coragem de dizer isso pra mim? — eu ria apaixonada.

— Você é o tipo de mulher com quem eu me casaria. — Você é o tipo de mulher que eu levaria no shopping segurando a sua mão só pra mostrar pra todo mundo que você é minha.

Suas palavras eram como facadas que entravam diretamente bem fundo no meu coração. Ele não sabia pegar leve. — Rs. — Eu estava cada vez mais apaixonada, olhando ele indo embora e imaginando a sua próxima visita e torcendo pra que fosse logo! — Rs.

— Obrigada. 

— A minha porta vai estar sempre aberta pra você. — respondi rindo.

 — É um prazer pra mim ser a sua vizinha! — gritei pra ele do corredor enquanto ele ia entrando no seu apartamento e foi assim que eu fechei a porta do meu apartamento me apoiando nela sem acreditar que tudo aquilo realmente aconteceu. 

Spoiler:

Depois disso ele voltou no meu apartamento, de novo e de novo, ele sempre vinha buscar algo emprestado, um copo, uma xícara de açúcar, uma vela, e etc..., até que um dia ele apareceu na minha porta de novo só que segurando uma aliança, ele tinha vindo especificamente me buscar, nos casamos.

Hoje já comemos mais de um quilo de sal juntos.  — Rs. 

(Se é que me entendem).

Então meu conselho é..., não desistam do amor. 

Quem sabe ele só não bateu na sua porta ainda? 

Atenciosamente, uma escritora concupiscível.

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